Em algum momento da minha vida me vi rodeada pela
necessidade de questionar. Eu não sei quando foi que isso aconteceu, mas, como
uma doença silenciosa, alastrou-se e no decorrer do tempo e me fez chegar aos
dias de hoje. É essa minha essência. Sou presa à necessidade de desconstruir, e
vai além disso, de perceber como as coisas se dão, ou quão subjetivas se
permitem para simplesmente existir. Mais do que me questionar, eu exigia de mim
respostas. As respostas, assim como as perguntas, têm seu desenrolar tão tênue
que era praticamente impossível de se obter, e mesmo com essa consciência eu a
buscava. E buscava. Buscava.
Mas sinceramente, não era isso o que eu queria.
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