Eu sempre gostei de estar só. Parece que faço mais
sentido, quase que militarmente falando. Parece que sozinha minha personalidade
se desmonta e só me sobra um eu que com um vento forte pode ser arrastado para
qualquer lugar, a qualquer momento. Mas,
acontece é que não tenho tido tempo de ter tempo a sós com minha esquizofrenia,
e como de costume, me desmonto ao relento, para quem quiser ver.
Extremamente vulnerável. Permitindo que meus instintos
primitivos afoguem minha empobrecida racionalidade. Quando isso acontece, maldito, sou
presa dentro de mim, e quase que em inércia, me restam os vultos que circundam
a rotina de ser, estar, ter, entre outros verbos. Cansativo e indigno de valer
o imposto eterno retorno, mártir.
Vejo-me pequena e sinto-me cada vez mais perto de explodir.
São sempre pareceres, e agora me parece que essa guerra imponentemente marcada
aos brados e ventos dentro de mim, nunca tem fim. E não vou o pôr aqui.