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terça-feira, 29 de maio de 2012

"Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã de Caetano... Isso são só referenciais.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam. Pela fragilidade que se revela quando menos se espera."
                                                                                                                          Arnaldo Jabor

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Inconstância.

Tem hora em que é um carinho na alma.
Mais do que isso, é como se uma capsula se rompesse e fosse percorrendo o meu corpo até atingir o lugar mais escuro e escondido.
Mas também tem hora em que é ventania, bagunça. Falta de controle.
Correr pelos trilhos de um trem ouvindo o som do maquinário a vapor correndo mais rápido do que você.
É decidir ir ou ficar. Deixar o trem passar. Por cima ou tanto faz.
Outra hora, é a calma do mundo, abraço maior que o seu, cházinho de neném ou gato carente.
Pode ser tudo, só não posso ser nada. Até posso, mas não tem motivo. É ter motivo. Isso.
Aceitar qualquer desafio. Me permito doer e sentir. Estou inteira. Sou. Simples.
Antes de esquecer, preciso dizer que é tempo. O tempo que eu sempre quis e que chegou.
Não dá pra negar que também é um pouco de saudade. Saudade que vem assim do nada, sabe? No meio daquela quarta-feira cinza e.. Ah, como eu gosto dela.
Mas ora, o que espero? A verdade pra tudo isso: É ela.